..............um homem
..............muito velho
que desenha ali................................................................pela primeira vez
pequenos
corações em seu
......................diário.
..........................................Ao seu lado
......................sem saber
uma jovem
não.
Ela pensa
....................em
.............................Deleuze
......................e em filmes iranianos sobre o amor e a guerra.
.....................................................Aquele
.....................................................bêbado
..................................................ao contrário
não pensa.........................................................................................não bebe
não desenha........................................................................não paga a conta
..........................................................é
........................................................feliz.
(O dono do bar,
olhando tudo aquilo
sorri
com uma dose de nostalgia,
pega suas chaves
mira atentamente a porta do estabelecimento
e abre o bar
como quem abre um sorriso)
os dois últimos versos de fato me incomodaram, esperava mais, no mais, está interessante (bem).
ResponderExcluiraaahhh, gostei[2]
ResponderExcluirnão se mistura com esses anarquistas do verso não, mininu! Concreto é coisa de quem usa tóxico.
ResponderExcluirok, brincadeiras à parte, eu gosto bastante desse poema. E não é porque eu tive mais contato com ele do que normalmente se tem com um poema que não é seu. Acho que é justamente porque mesmo eu tendo metido o bedelho, ele continuou sendo muito seu, continuou com o jeito que você tem pra fazer poemas e que eu não sei dizer o que é exatamente porque é seu.