(a Diego Braga)
mas não fazem música.
Comem,
mas não fazem comida.
Cruzam,
mas não fazem amor.
Estas artes
(como todas as artes)
são propriedade singular do homem
e apenas a ele é dado
o direito,
o dever,
o devir
de se espantar diante do espantoso,
mudar o mundo, sendo por ele mudado
e ouvir a música
que o pássaro não fez.
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